27/11/2020

Contos escritos em grupo

 Hoje, deixamos aqui os contos escritos em trabalho de pares (respeitando as normas de distanciamento, claro!). Optámos por os agrupar na categoria B


B1


   O melhor presente de Natal

Hoje, a Mary vem passar o Natal comigo. Que bom! Já estou muito ansiosa, mal posso esperar pela chegada dela.

    Desejo que a viagem corra bem, pois para ela chegar ainda faltam 2h e, em Paris, está a nevar bastante.

    Entretanto, o avião aterrou e abracei-me a ela. Fiquei muito contente!

    Depois, eu e o meu marido, junto com a Mary e o Bruno, fomos a uma loja do centro comercial comprar os enfeites para a decoração da nossa casa, mas este ano vamos fazer algo diferente.

- O que estás a pensar fazer? – perguntou a Mary.

- Como o nosso planeta está cada vez mais poluído, vamos contribuir e ajudar um pouco, comprando enfeites recicláveis; com certeza a nossa árvore vai ficar extraordinária, o que achas? –expliquei eu.

      - Que óptima ideia… Adorei! Vamos lá! –exclamou Mary.

Quando saímos do centro comercial com os nossos enfeites, fomos à procura de um pinheiro natural, nada de plásticos. Mas só um que não tenha sido cortado sem necessidade! E vamos cuidar dele para os próximos anos.

. – Que ideia genial… também pensei em fazer alguma decoração em nossa casa, tipo uma coroa de Natal com materiais que podemos reutilizar, como por exemplo: cápsulas de café e pinhas.

      - Sim, concordo contigo.   

Chegamos a casa e todos ajudaram a decorar.

     - Ficou lindíssima! – exclamou a Mary.

Assim foram passando as semanas, quando me lembrei que podia fazer mais pelo planeta, ajudando os varredores de rua a varrer e a separar o lixo nos devidos contentores.    

     -Hoje é Natal, finalmente! -exclamou o Bruno.

A Mary e o Bruno foram para a cozinha fazer os doces, enquanto eu fazia a comida.

Já estava tudo pronto, o cheiro das comidas chegava aos quartos e os doces estavam com um aspeto delicioso.

 Já estava na hora do jantar!

    - A comida está muito boa!- exclamou o Bruno.

Quase a terminar o jantar, comecei a sentir enjoos e a sentir umas dores horríveis na barriga, contei isso á Mary, que ficou toda preocupada e desconfiou que eu estava grávida.  Respondi:

-Não! Estás a ficar maluca isso é impossível!

-Devias comprar um teste de gravidez -insistiu ela.

Fiquei com as minhas dúvidas, não era possível…. No entanto, estava quase a dar as 12 badaladas quando decidi ir à farmácia comprar o teste. A Mary foi comigo, enquanto os rapazes ficaram em casa.

     Entretanto, regressámos, corri para a casa de banho sem eles perceberem e,  quando olhei, deu POSITIVO!!! Não podia acreditar! Estava muito contente, até me vieram lágrimas aos olhos. Saí da casa de banho, fui à sala e dei a notícia:

-Mary, Bruno e Daniel tenho uma óptima notícia!

-Conta, amiga, estou nervosa - disse ela.

-Bem… eu estou grávida! –exclame aos pulos.

  - A serio? Vamos ser papas? –perguntou o meu companheiro eufórico.

 -Parabéns! -disse o Bruno.

Fomos fazer a troca de presentes, que durou cerca de 30 min. Depois, eu disse ao meu marido:

 -Foi o melhor presente que eu já recebi em toda a minha vida!!!!!


******************************************************************************************************


B2


O Pai Natal Agricultor

Era uma vez um Pai Natal agricultor. Durante o ano, plantava pinheiros, batatas, couves…

Quando chegava o Natal, costumava dar pinheiros às pessoas da sua aldeia e, assim, evitava que gastassem dinheiro em plástico e poluíssem o meio ambiente. Para além disso, ainda convidava as pessoas da sua aldeia para irem comer a sua casa.

As crianças de lá gostavam muito dele, porque lhes dava muitos presentes divertidos no Natal. Este homem era o Pai Natal para aquela aldeia.

Só que, um dia, ao plantar um pinheiro que estava mal seguro, caiu em cima dele uma árvore as pessoas da aldeia ouviram um barulho enorme e foram a correr ver o que se passava : era o Pai Natal com um pinheiro em cima dele. Depois, os seus vizinhos da aldeia ajudaram-no e levaram-no para a sua casa. Cuidaram muito bem dele.

Passados uns dias, o Pai Natal começou a melhorar e os meninos da aldeia começaram ajuda-lo.

No Natal de 2051 os meninos ajudaram-no a distribuir os pinheiros e os presentes.

As suas mães ajudaram-no a fazer o jantar no dia 25/12/2051.

Ele conseguiu melhorar; as pessoas da aldeia tinham feito uma jura que se o Pai Natal melhorasse,  iam plantar 1000 árvores numa Serra. E como o Pai Natal tinha melhorado, eles cumpriram a sua jura.

Em agosto, foram para a Serra do Gerês e plantaram 1000 árvores. Foi um sábado de manhã, e as pessoas que passavam por lá ficavam contentes e começaram ajudar. Daí em diante, as pessoas começaram ajuntar-se regularmente para plantar árvores.


************************************************************************

B3


UM CRIME DE NATAL

Era dia 18 de Dezembro de 1964. As ruas do Porto estavam desertas, devido à grande quantidade de lixo. Havia pinheiros partidos, enfeites estragados e papel de embrulho por todo o lado.

A câmara municipal estava preocupada, porque não havia descoberto quem era o “Bandido do Natal”. O vereador lembrou-se de três adolescentes que já haviam resolvido outros crimes na cidade: Ricardo, Alex e Joana, que aceitaram ajudar a cidade e resolvê-lo.

No dia seguinte, os três amigos puseram mãos à obra. Ricardo teve a ideia de colocar um monte de câmeras por todas as ruas. Surpreendentemente, não apareceu ninguém, mas o lixo continuava a aumentar. Então, Alex deu a ideia de ficarem a observar as ruas durante a noite, já que era a hora em que o crime acontecia.  Esperaram algum tempo, até que viram uma coisa estranha: era como se fosse uma pequena pessoa a andar, mas invisível, e inesperadamente apareceu um monte de enfeites estragados.

Ficaram pasmados com o sucedido, mas Joana deu a brilhante ideia de espalhar farinha por toda a cidade, o que fez com que conseguissem encontrar pequenas pegadas muito diferentes das das pessoas normais. Eram mais pequenas, como as de pequenos seres humanos. No local onde havia pegadas, os três jovens colocaram algumas redes, conseguindo assim capturar uma pequena criatura. Levaram-na para casa do Ricardo e fizeram-lhe algumas perguntas.

O nome dele era Tony, e era um duende. Tony contou aos três amigos que era um dos vários duendes mandados pelo Pai Natal, - sim, pelo Pai Natal!-  para espalharem este lixo pela cidade. Usavam uma espécie de capa da invisibilidade para não serem apanhados.

Os adolescentes ficaram confusos: afinal, porque é que o Pai Natal quereria estragar o Natal com toda aquela poluição?  Foram falar com o vereador, contando-lhe tudo o que tinham descoberto. Este pediu ao pequeno duende que o ajudasse a achar o Pai Natal, e ele aceitou,  já que não queria destruir o Natal de todas aquelas pessoas.

Tony levou os três amigos, o vereador e alguns agentes até ao Polo Norte onde ficava o  esconderijo daquele “Bandido do Natal”. Os agentes invadiram a casa do barbudo e confrontaram-no. Então, o Pai Natal acabou por se render e confirmar tudo aquilo de que tinha sido acusado. Posteriormente, foi sentenciado a limpar todas as ruas e, com os materiais recolhidos, fazer uma árvore gigante para colocar no centro da cidade.  

Os três amigos ganharam uma medalha de agradecimento por terem salvo toda a cidade daquela poluição e fazer com que a época natalina voltasse a ser a mesma.



*******************************************************************************
B4

Um novo membro da família

 

Na noite de Natal, ainda cedo, estávamos eu e a minha irmã na sala a ver televisão, enquanto a minha mãe cozinhava. Estávamos muito ansiosas por abrir os presentes, mas começamos a ficar aborrecidas de tanto ver as notícias. Decidimos então dar um passeio pelas redondezas.

Saímos de casa, atravessámos pela passadeira e olhámos para as ruas; estavam douradas, enfeitadas com rolhas pintadas de todas as cores, as estrelas eram feitas com garrafões de plástico que tinham dentro pequenas luzes que iluminavam a cidade toda. As ruas estavam cobertas de neve com caminhos feitos pelas pessoas que lá passavam.

Caminhámos, admiradas, até à igreja que tinha uma enorme árvore de Natal enfeitada com bolas feitas com restos de papel e até cartazes com mensagens de fé deixadas pelas pessoas que por lá passavam. Nesse dia, toda a gente vinha a pé ver a belíssima árvore de Natal.

Estava a chegar a hora do jantar, e então decidimos voltar para casa. Durante o caminho, ouvimos um barulho e notámos que havia entre sacos de lixo, uma pequena gata. Ela era preta e branca e muito medrosa, parecia assustada. Aproximámo-nos e uma de nós tirou o casaco e tentou apanhá-la, o que demorou algum tempo. Levámo-la para casa e, quando chegamos, os nossos pais ficaram muito surpreendidos e contentes. Como eles gostam muito de animais, acharam boa ideia ficarmos com ela. Jantámos e, logo depois, os nossos pais foram ao supermercado comprar comida para a gata e algumas mantas para ela se aquecer. Decidimos chamá-la Kika.

Logo depois os nossos outros familiares começaram a chegar, pois nós costumámos celebrar o Natal todos juntos. Quando chegou a altura de abrir os presentes, nós apresentamos a Kika à nossa família e todos simpatizaram com ela.

Passamos um Natal magnífico, e com um novo membro na nossa família.

Sem comentários: