30/04/2018

Poema de Maio

E porque o mês de maio está a começar...

 

Soneto de maio

Suavemente Maio se insinua
Por entre os véus de Abril, o mês cruel
E lava o ar de anil, alegra a rua
Alumbra os astros e aproxima o céu.

Até a lua, a casta e branca lua
Esquecido o pudor, baixa o dossel
E em seu leito de plumas fica nua
A destilar seu luminoso mel.

Raia a aurora tão tímida e tão frágil
Que através do seu corpo transparente
Dir-se-ia poder-se ver o rosto

Carregado de inveja e de presságio
Dos irmãos Junho e Julho, friamente
Preparando as catástrofes de Agosto...

                       Ouro Preto, maio de 1967

27/04/2018

O Grande Showman

Hoje na biblioteca, às 14.00 e às 16.00


26/04/2018

1ª de Maio - Dia do Trabalhador


 História do dia do trabalhador

No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.

Se quiseres saber mais:
http://expressoemprego.pt/carreiras/historia-do-dia-do-trabalhador/4497

https://observador.pt/2015/05/01/conhece-historia-detras-do-1-maio/

25/04/2018

25 de abril de 2018 - Cravo coletivo




O cravo coletivo foi um trabalho de cooperação entre funcionários, alunos e professores.
Após uma pesquisa prévia solicitou-se aos alunos que “passassem” pela biblioteca para escreverem uma palavra alusiva ao 25 de abril, nos “quadrados coloridos “ antecipadamente recortados!

Eis o resultado final!



23/04/2018

25 de abril: Poemas sobre a Liberdade

Como sabes, esta semana comemora-se  o Dia da Liberdade (25 de abril) e a biblioteca vestiu-se a rigor:


Muitos poetas escreveram sobre este tema, e a nossa biblioteca tem muitos recursos que podes (e deves!) procurar!

Poderás encontrar, por exemplo, estes poemas:

Ai que prazer 
Não cumprir um dever, 
Ter um livro para ler 
E não fazer! 
Ler é maçada, 
Estudar é nada. 
Sol doira 
Sem literatura 
O rio corre, bem ou mal, 
Sem edição original. 
E a brisa, essa, 
De tão naturalmente matinal, 
Como o tempo não tem pressa... 

Livros são papéis pintados com tinta. 
Estudar é uma coisa em que está indistinta 
A distinção entre nada e coisa nenhuma. 

Quanto é melhor, quanto há bruma, 
Esperar por D.Sebastião, 
Quer venha ou não! 

Grande é a poesia, a bondade e as danças... 
Mas o melhor do mundo são as crianças, 

Flores, música, o luar, e o sol, que peca 
Só quando, em vez de criar, seca. 

Mais que isto 
É Jesus Cristo, 
Que não sabia nada de finanças 
Nem consta que tivesse biblioteca... 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro" 




 

Esta é a madrugada que eu esperava 
O dia inicial inteiro e limpo 
Onde emergimos da noite e do silêncio 
E livres habitamos a substância do tempo 

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas' 


Não hei-de morrer sem saber
               qual a cor da liberdade.
 
               Eu não posso senão ser
               desta terra em que nasci.
               Embora ao mundo pertença
               e sempre a verdade vença,
               qual será ser livre aqui,
               não hei-de morrer sem saber.
 
               Trocaram tudo em maldade,
               é quase um crime viver.
               Mas, embora encondam tudo
               e me queiram cego e mudo,
               não hei-de morrer sem saber
               qual a cor da liberdade.
 
Jorge de Sena    
(1919-1978)  






19/04/2018

Comemoração do 25 de Abril de 1974

Nos dias 23, segunda feira, às 15.10 e 24, terça feira, às 10.15,
na biblioteca escolar, podes vir ver o filme que retrata 
os dias da Revolução dos Cravos.

Vem ver o filme "Capitães de Abril"

As musicas da Revolução - Grândola, Vila Morena


Músicas da Revolução - E Depois Do Adeus



25 de Abril de 1974

Na madrugada de 25 Abril de 1974, forças militares ocuparam pontos estratégicos em Lisboa e derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada também por militares em 1926.

Às primeiras horas da manhã, militares de vários ramos, ocuparam pontos estratégicos na capital portuguesa, com o objetivo de derrubar o regime do Estado Novo. Os sinais de código para dar o arranque das operações – canções de Paulo de Carvalho e Zeca Afonso – foram transmitidos através da rádio nas horas anteriores.
A zona dos ministérios, órgãos de comunicação e outros locais considerados sensíveis foram subjugados pelos militares sublevados.
A reação do regime foi lenta e ineficaz. O presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, refugiou-se no Quartel do Carmo, de onde saiu sob escolta militar do capitão Salgueiro Maia, em direção ao exílio. Nas horas seguintes foi criada a Junta de Salvação Nacional.

12/04/2018

Cinema à sexta

Na próxima sexta-feira, dia 14 de abril

STEP SISTERS

... quando um grupo de meninas brancas e festeiras envergonham sua escola, Jamilah, uma aluna negra inteligente, dedicada e capitã de uma equipe de dança, é recrutada para ensinar as meninas a dançar e a ganhar uma competição com elas na equipe....



na biblioteca às 14.00 e às 16.00



09/04/2018

Workshop com a escritora e ilustrador Adelaide Moreira



Foi logo no primeiro dia de aulas - 9 de abril- que a escritora e ilustradora Adelaide Moreira veio visitar-nos, apresentar o seu trabalho e promover um workshop, junto dos alunos do 5ºA e do 5ºB.

Um dos projetos da autora

Para a receber a preceito, houve uma  uma atuação de dança,  no âmbito do trabalho desenvolvido na aula de dança terapêutica, executada por três meninos (Juliano Monteiro, Mariana Monteiro e Miguel Rocha) e a respetiva professora , Ana Macedo, numa atividade colaborativa entre a Biblioteca e a Educação Especial (coordenada pela profª Anabela Fernandes).
Dança terapêutica






A escritora explicou o seu percurso enquanto professora, até chegar a ser escritora e, posteriormente, ilustradora dos próprios 'projetos', como gosta de lhes chamar.

A escritora e a professora bibliotecária, Sónia Couto









O workshop com os alunos das turmas 5ºA e 5ºB revelou-se um trabalho diferente, colaborativo, em que cada elemento de um grupo iniciou a ilustração, que os seus colegas iam continuando, à vez.


 



Eis o resultado do trabalho dos meninos, que a escritora elogiou:


A equipa estava muito feliz!

















Homenagem de agradecimento ao PIEF


Porque a gratidão é a memória do coração,  lembrando as inúmeras vezes que os alunos da turma PIEF colaboraram na decoração do nosso espaço, a equipa da Biblioteca decidiu, no último dia de aulas do 2º período, mimar estes jovens com uma singela homenagem. Alguns doces da época, numa toalha ilustrada por eles,  e um momento de convívio foram a forma de lhes mostrar apreço.