24/12/2020

 

A Biblioteca Escolar Domingos Capela deseja a todos um 

Feliz Natal e um excelente 2021


19/12/2020

Liliana Ribeiro veio à escola

 

Ontem, dia 18 de dezembro, a docente de Educação Especial Anabela Fernandes em colaboração com a professora bibliotecária Cristiana Príncipe e a turma do 9.ºA da Escola Básica Domingos Capela receberam a visita da escritora Liliana Ribeiro na aula de Português.

Liliana nasceu com paralisia cerebral e é natural de Espinho. Escreveu o seu primeiro poema quando estava neste ano de escolaridade. Depois disso, publicou o livro autobiográfico "O Meu Arco-Íris" em 2010, onde relata as suas experiências de vida e os obstáculos que teve de ultrapassar. Participou na “Antologia dos Poetas de Espinho” em 2013, na “Antologia de Poesia Contemporânea Entre o Sono e o Sonho”, da Chiado Editora, na Antologia “Poetas d’hoje II” e na Antologia “Poetas da Costa Verde” em 2015. Lançou o seu livro de poesia, “Pingos” em 2015. 

A autora conversou com os alunos sobre o seu percurso de vida e respondeu a algumas questões deles. Explicou como começou a escrever e o que é que a motiva para a escrita. Para além disso, salientou que o importante é nunca desistir, mas que nem sempre é fácil conseguir alcançar as metas que traçamos. Destacou que as suas limitações não a impediram de vencer na vida.

No final, e como estamos em época de troca de lembranças, a escritora presenteou os alunos com um belíssimo marcador de livros da sua obra “Pingos” e os estudantes ofereceram-lhe um postal elaborado por eles.












15/12/2020

Dia dos Direitos Humanos - Filme / Documentário “Taxi” - 11º TD

 

O Dia dos Direitos Humanos foi assinalado de várias formas pelos alunos das turmas do 10ºCMRPP, 10ºTD e 11ºTD, no âmbito do projeto eTwinning “Sport 4 Peace & Trust”. As duas turmas do 10º ano leram versões simplificadas dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e destacaram os mais diretamente relacionados com os seus cursos para, seguidamente, elaborarem um poster. Além disso, visionaram um vídeo alusivo à data, leram a letra de “Imagine” de John Lennon, cujo 40º aniversário da morte ocorreu no passado dia 8, e viram um videoclip da música, criado por celebridades da atualidade.

O 11º TD assistiu ao filme / documentário “Taxi” realizado por Jafar Panahi, um Iraniano que, impedido de filmar durante 20 anos, encontrou uma forma original de o fazer - saiu com um taxi para as ruas de Teerão e, utilizando várias câmaras e telemóveis, conseguiu dar a conhecer a sociedade iraniana contemporânea, fazendo de “Taxi” um exemplo de desafio aos que tentam travar a liberdade de expressão e de criação artística. Previamente, os alunos tinham lido um artigo do jornal The New Yorker, intitulado “Jafar Panahi’s Remarkable “Taxi”, publicado em 2015. A turma juntou-se assim, a esta iniciativa da equipa do PNC do AEMGA e da FEST – AC, que tem o apoio do Parlamento Europeu (Prémio Sakahrov) e Doclisboa.

#sport4peaceandtrust #eTwinning #domingoscapela #aemga #direitoshumanos 




 

No âmbito da Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência as turmas do 2º ciclo: 5ºA, 5ºB, 6ºA e 6ºB do AEMGA, ao longo da semana, tiveram oportunidade de experienciarem com grande emoção muitos momentos que potenciaram grandiosas aprendizagens. As sinergias criadas entre os professores das diferentes disciplinas, privilegiaram a inclusão de todos, a pensar no perfil de cada aluno.














03/12/2020

 Hoje comemora-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência


Este ano, lembrámos a vida de Stephen Hawking (Livros: "A minha breve história" e "Viagem ao Infinito" de Jane Hawking, posteriormente adaptado para o cinema "A teoria de tudo" do realizador James Marsh) como um exemplo de que, apesar de todas as limitações, nada é impossível. 

Pedimos aos alunos das turmas do 9.ºA, 8.ºA, 7.ºB e 7.ºA que realizassem alguns trabalhos para celebrar o dia: 


https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=2650815d34&attid=0.1.1&permmsgid=msg-f:1685071297746211477&th=1762936adb5e9295&view=att&disp=inline





02/12/2020

Contos do 10º ano

 Agora, deixamos aqui os contos de alguns grupos de alunos do 10ºTD. Trabalharam em grupo, fora da escola, recorrendo às TIC. São a categoria C


C1

Era uma manhã gelada de sexta-feira na praia da Nazaré, na rua só se viam surfistas a prepararem-se para a competição. Kaleo, nervoso, estava a preparar-se para a primeira e talvez maior competição da vida dele, seu pai, para o acalmar, aproxima-se e sussurra-lhe:

-Calma filho, vai correr tudo bem!

Kaleo olha para o pai com um sorriso e ambos dão um abraço. De seguida, pega na prancha de surf e dirige-se ao mar para praticar nas ondas grandes e geladas. Após praticarem, todos os surfistas vão para a costa à espera que seja a sua vez de se estrear.

     Até que chega a vez de Kaleo: nervoso, pega na corda do jet ski que leva os surfistas até às ondas para poderem então iniciar a prova. Já em alto mar, o mesmo decide soltar a corda para apanhar uma onda. Kaleo começa bem, então, confiante, tenta fazer um 360 na onda, mas infelizmente não a conseguiu completar, o que o levou a cair de cabeça para o mar. O público fica sem reação e ouve-se só o motor de uma mota de água a ir em direção ao rapaz, mas as grandes ondas de Nazaré não permitiram a chegada da mota. Até que se vê Kaleo, inconsciente, a ser carregado por um golfinho que o deixou na costa para ser salvo pelos bombeiros que aguardavam o rapaz. Após acordar na areia e em segurança, Kaleo vai ter com o golfinho e dá-lhe um caloroso abraço. O rapaz vai para casa ainda a pensar sobre o que lhe tinha acontecido.

    Passada uma semana, Kaleo estava em casa a ver as notícias enquanto seu pai cozinhava, até que viu uma notícia sobre um golfinho morto por causa de uma mangueira de plástico, que tinha aparecido na costa da Nazaré. Reconheceu logo o golfinho e começou a chorar. 

     No dia seguinte, foi à praia com um ramo de flores para se despedir do seu amigo que tinha salvado, e aí prometeu entrar numa associação que limpa o plástico nos oceanos. De seguida, pousou o ramo na areia e foi para casa pesquisar associações, até que encontrou uma a ‘’APLM’’.Depois de ter entrado e ter limpo, juntamente com a equipa, a costa da Nazaré, sentiu que a justiça tinha sido feita pelo seu amigo

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C2

Numa manhã de sexta-feira, com o sol radiante, Tiago, Sérgio e Bernardo, decidiram ir à praia. Os três combinaram encontrar-se num café à beira da praia, para tomarem os respetivos pequenos-almoços.

Depois disso, foram para a praia e, chegando lá, deparam-se com uma situação pouco agradável: a água estava com uma cor diferente, uma cor mais suja...

Já perto da água, Bernardo olha e diz:

- Aquela água está contaminada pelos esgotos.

Tiago e Sérgio comentam:

- Temos que resolver isto.

- Bernardo, o teu pai não trabalha neste tipo de coisas?

- Sim, trabalha, vou ligar para o meu pai – respondeu Bernardo

E assim fez, mas para piorar ainda mais, a água estava com muito lixo; para sorte do planeta, eles estavam com vontade de ajudar, e antes do pai do Bernardo chegar, os três pegaram em redes e começaram a retirar o máximo de lixo que conseguiam.

Já com o pai de Bernardo presente, Sérgio questiona:

- O que vão fazer?

Ao que o pai de Bernardo responde:

- Vou chamar meus colegas de trabalho e vamos ter quer fazer um saneamento novo, para depois limpar os esgotos melhor.

Os três amigos veem o trabalho a ser feito, tentando colaborar o mais possível, e ficam contentes por ajudar o planeta.

- Obrigado, miúdos; por terem ajudado, irei vos dar o almoço grátis!!! - Exclamou o pai de Bernardo.

Assim, foram almoçar, felizes e esfomeados…

Depois do almoço,  todos já estavam a combinar ir dar uma caminhada à beira mar.  A caminho, conseguiam ver um montão de lixo na frente numa estrada.

Quando lá chegaram, encontraram uns trabalhadores a recolher o lixo, e Tiago disse ao pai do amigo:

- Ui, tanto lixo! 

E Sérgio acrescentou:

- Malta, como é que as pessoas conseguem fazer tal coisa?...

Bernardo perguntou ao seu pai e aos restantes dos amigos:

- O que é que vocês acham de irmos ajudar os trabalhadores?

Todos responderam em uníssono: 

- Sim, achamos uma ótima ideia! Vamos a isso!

Foram logo perguntar aos trabalhadores se os podiam ajudar, e estes responderam:

- Sim, por favor!

No final de terem limpo tudo, os trabalhadores agradeceram, e os restantes ficaram felizes por terem ajudado uns aos outros e ao planeta. 

 O pai de Bernardo perguntou a todos se queriam ir tomar um café, e eles concordaram.

Depois, os trabalhadores agradeceram-lhes pelo que fizeram e pelo café, e todos ficaram felizes.


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C3

Era uma vez, numa aldeia, em tempos de inverno, três amigas que já se davam desde longa data, que se interessavam pela natureza e pelo bem-estar dos animais. Costumavam passar o tempo a brincar e a correr na aldeia, junto das outras crianças. Chamavam-se, Maria, Roberta e Adelaide.

                Certo dia, estavam a falar sobre se mudarem temporariamente para outro sítio, para um clima diferente, com pessoas diferentes e sem pais por perto. Pensaram ir para uma cidade, para conhecer um lugar movimentado e, quando chegou o verão, partiram nessa tão esperada aventura.

- Então, meninas, estão preparadas?-perguntou Maria com um sorriso de orelha a orelha, entusiasmada.

-Claro que estamos!! – exclamaram Adelaide e Roberta.

Chegaram ao seu novo lar, todas felizes e radiantes com a paisagem, com a quantidade de pessoas que viam a caminhar e com os restaurantes muito movimentados, mas repararam numa coisa que não lhes agradou muito,                            e Roberta comentou:

- Não gosto de ver tanta poluição nas praias, a praia devia ser um lugar limpo.

- Sim, amiga, concordo, mas o que podemos nós fazer?- perguntou Adelaide com um tom de tristeza.

- E se amanhã fôssemos dar um passeio e aproveitar para passar pela praia e dar-lhe o seu brilho merecido? Vamos limpar e tirar o lixo- propôs Roberta.

Anoiteceu e ficaram umas horas a olhar para as estrelas; acabaram por adormecer no sofá pois já estavam muito cansadas. No dia seguinte, acordaram todas bem-dispostas, prontas para um dia novo, com novas emoções. Comeram e prepararam-se para sair de casa, porque esse dia iria ser muito cansativo, porém feliz. Saíram de casa com os sacos na mochila e foram em direção à praia. Quando lá chegaram, já estavam prontas para começar e, então, cada uma foi apanhando o lixo do mar, até ficar o mais limpo possível. Chegaram ao fim do dia muito cansadas, mas a praia finalmente já não estava com lixo, e sentiram-se realizadas por saberem que fizeram uma coisa boa. O verão acabou, e era hora de se prepararem para o frio; e assim o fizeram, sabendo que tinham tido o melhor verão de sempre.


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C4

Neste conto vamos falar sobre o tema de poluição no mundo e as suas causas.

Ao longo do conto vão aparecer 4 personagens cujos nomes são Joana, Maria, Manuel e Álvaro que  irão dialogar sobre este assunto.

 

Numa terça-feira à tarde, na escola, estava um grupo da alunos do 6º ano num intervalo a dialogar sobre o que iriam escrever no seu trabalho, cujo tema era poluição: Joana,  Manuel  Maria e o Álvaro.

A Maria deu uma ideia e disse.:

- Existe muita poluição no mundo...então podíamos fazer um cartaz com várias imagens a mostrar como está o mundo e falávamos obre isso...o que acham?

Os amigos concordam.

-Mas o que dizemos sobre a poluição? – inquiriu Joana.

- Temos várias coisas que podemos dizer...vamos para minha casa depois das aulas para falarmos sobre isto? – sugeriu Manuel.

- SIM!

-Claro!

-Vamos! - Responderam os colegas.

Depois das aulas ,foram todos para casa do Manuel para fazer trabalho

Joana sugeriu:

-Podemos começar por dizer que existe muita poluição no mundo e, de seguida, dizemos  que isto tem de parar...mostramos as fotos e damos ideias de como por fim à poluição aos poucos!

Os amigos concordam ia e começaram a trabalhar para a apresentação

No dia seguinte, na aula, Álvaro começou:

-Hoje iremos apresentar um trabalho sobre a poluição no mundo e as suas causas

- Primeiro iremos mostrar-vos umas imagens de como está o mundo e de seguida dizer o que podemos fazer para parar a poluição no mundo! Continuou Joana

E mostraram algumas imagens...

O nosso planeta está cheio de poluição e nós podemos começar a travar isto, eis as nossas ideias... - completou Manuel.

- Podiamos começar por meter o lixo no sitio certo, ou seja, reciclar! Evitarmos ao máximo deitar lixo para o chão e na praia, não deitar lixo para a areia, pois este vai para o mar e vários animais marinhos morrem com plásticos e tudo o mais nos estômago, é horrível!- Prosseguiu Maria

Exatamente, se não formos nós a travar a poluição, isto piorará. – concluiu Joana.

A professora ficou contente com o trabalho deles e deu boa nota , pois referiram ideias para a poluição parar! 


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C5


  Havia um rapaz chamado João Tadeu que tinha aproximadamente 23 anos, era muito ligado aos problemas ambientais.

  Certo dia , deu ia a conduzir no seu Fiat Punto e, ao fazer uma ultrapassagem a um camião publicitário, numa autoestrada, acabou por ter uma colisão com outro carro. O resultado dessa foi a sua ida para o hospital em estado critico, onde foi submetido a várias cirurgias, e depois ficou em coma durante uma semana.

  Após essa semana em coma, o foi para casa em repouso. Mas esse acidente deixou-o com problemas mentais como alucinações e problemas de memória.

 Certa noite, quando estava a dormir,  começou a ter pensamentos sobre um grande desastre ambiental onde houve vários navios que naufragaram pelo Oceano Atlântico: esses navios estavam carregados de petróleo e grandes toneladas de plástico e vidro. Na manhã seguinte, João ligou para os seus contactos a arranjar informações sobre o que tinha acontecido no Oceano Atlântico, e os seus contactos acabaram por confirmar o acontecimento. 

  Mal João soube que o acontecimento era mesmo verdade, começou logo a pensar nas soluções para o grande problema no Oceano Atlântico.

  Uma das soluções que ele encontrou, e que para ele era a mais logica, era colocar um largo número de pessoas a limparem o Oceano, e acabou mesmo por ser essa a solução que foi para a frente. 

  Ao fim de aproximadamente um ano, o Oceano Atlântico ficou praticamente limpo depois do grande desastre que tinha acontecido.

  Após isto tudo ter acontecido, surgiram várias leis de proteção ambiental do planeta, uma das soluções era trocar os sacos plásticos por sacos reutilizáveis, separar o lixo reciclável e dar preferência a carros elétricos ou bicicletas. 

  Então João acordou do seu sono e logo percebeu  que tudo o que tinha acontecido não passou de um sonho.  



27/11/2020

Contos escritos em grupo

 Hoje, deixamos aqui os contos escritos em trabalho de pares (respeitando as normas de distanciamento, claro!). Optámos por os agrupar na categoria B


B1


   O melhor presente de Natal

Hoje, a Mary vem passar o Natal comigo. Que bom! Já estou muito ansiosa, mal posso esperar pela chegada dela.

    Desejo que a viagem corra bem, pois para ela chegar ainda faltam 2h e, em Paris, está a nevar bastante.

    Entretanto, o avião aterrou e abracei-me a ela. Fiquei muito contente!

    Depois, eu e o meu marido, junto com a Mary e o Bruno, fomos a uma loja do centro comercial comprar os enfeites para a decoração da nossa casa, mas este ano vamos fazer algo diferente.

- O que estás a pensar fazer? – perguntou a Mary.

- Como o nosso planeta está cada vez mais poluído, vamos contribuir e ajudar um pouco, comprando enfeites recicláveis; com certeza a nossa árvore vai ficar extraordinária, o que achas? –expliquei eu.

      - Que óptima ideia… Adorei! Vamos lá! –exclamou Mary.

Quando saímos do centro comercial com os nossos enfeites, fomos à procura de um pinheiro natural, nada de plásticos. Mas só um que não tenha sido cortado sem necessidade! E vamos cuidar dele para os próximos anos.

. – Que ideia genial… também pensei em fazer alguma decoração em nossa casa, tipo uma coroa de Natal com materiais que podemos reutilizar, como por exemplo: cápsulas de café e pinhas.

      - Sim, concordo contigo.   

Chegamos a casa e todos ajudaram a decorar.

     - Ficou lindíssima! – exclamou a Mary.

Assim foram passando as semanas, quando me lembrei que podia fazer mais pelo planeta, ajudando os varredores de rua a varrer e a separar o lixo nos devidos contentores.    

     -Hoje é Natal, finalmente! -exclamou o Bruno.

A Mary e o Bruno foram para a cozinha fazer os doces, enquanto eu fazia a comida.

Já estava tudo pronto, o cheiro das comidas chegava aos quartos e os doces estavam com um aspeto delicioso.

 Já estava na hora do jantar!

    - A comida está muito boa!- exclamou o Bruno.

Quase a terminar o jantar, comecei a sentir enjoos e a sentir umas dores horríveis na barriga, contei isso á Mary, que ficou toda preocupada e desconfiou que eu estava grávida.  Respondi:

-Não! Estás a ficar maluca isso é impossível!

-Devias comprar um teste de gravidez -insistiu ela.

Fiquei com as minhas dúvidas, não era possível…. No entanto, estava quase a dar as 12 badaladas quando decidi ir à farmácia comprar o teste. A Mary foi comigo, enquanto os rapazes ficaram em casa.

     Entretanto, regressámos, corri para a casa de banho sem eles perceberem e,  quando olhei, deu POSITIVO!!! Não podia acreditar! Estava muito contente, até me vieram lágrimas aos olhos. Saí da casa de banho, fui à sala e dei a notícia:

-Mary, Bruno e Daniel tenho uma óptima notícia!

-Conta, amiga, estou nervosa - disse ela.

-Bem… eu estou grávida! –exclame aos pulos.

  - A serio? Vamos ser papas? –perguntou o meu companheiro eufórico.

 -Parabéns! -disse o Bruno.

Fomos fazer a troca de presentes, que durou cerca de 30 min. Depois, eu disse ao meu marido:

 -Foi o melhor presente que eu já recebi em toda a minha vida!!!!!


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B2


O Pai Natal Agricultor

Era uma vez um Pai Natal agricultor. Durante o ano, plantava pinheiros, batatas, couves…

Quando chegava o Natal, costumava dar pinheiros às pessoas da sua aldeia e, assim, evitava que gastassem dinheiro em plástico e poluíssem o meio ambiente. Para além disso, ainda convidava as pessoas da sua aldeia para irem comer a sua casa.

As crianças de lá gostavam muito dele, porque lhes dava muitos presentes divertidos no Natal. Este homem era o Pai Natal para aquela aldeia.

Só que, um dia, ao plantar um pinheiro que estava mal seguro, caiu em cima dele uma árvore as pessoas da aldeia ouviram um barulho enorme e foram a correr ver o que se passava : era o Pai Natal com um pinheiro em cima dele. Depois, os seus vizinhos da aldeia ajudaram-no e levaram-no para a sua casa. Cuidaram muito bem dele.

Passados uns dias, o Pai Natal começou a melhorar e os meninos da aldeia começaram ajuda-lo.

No Natal de 2051 os meninos ajudaram-no a distribuir os pinheiros e os presentes.

As suas mães ajudaram-no a fazer o jantar no dia 25/12/2051.

Ele conseguiu melhorar; as pessoas da aldeia tinham feito uma jura que se o Pai Natal melhorasse,  iam plantar 1000 árvores numa Serra. E como o Pai Natal tinha melhorado, eles cumpriram a sua jura.

Em agosto, foram para a Serra do Gerês e plantaram 1000 árvores. Foi um sábado de manhã, e as pessoas que passavam por lá ficavam contentes e começaram ajudar. Daí em diante, as pessoas começaram ajuntar-se regularmente para plantar árvores.


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B3


UM CRIME DE NATAL

Era dia 18 de Dezembro de 1964. As ruas do Porto estavam desertas, devido à grande quantidade de lixo. Havia pinheiros partidos, enfeites estragados e papel de embrulho por todo o lado.

A câmara municipal estava preocupada, porque não havia descoberto quem era o “Bandido do Natal”. O vereador lembrou-se de três adolescentes que já haviam resolvido outros crimes na cidade: Ricardo, Alex e Joana, que aceitaram ajudar a cidade e resolvê-lo.

No dia seguinte, os três amigos puseram mãos à obra. Ricardo teve a ideia de colocar um monte de câmeras por todas as ruas. Surpreendentemente, não apareceu ninguém, mas o lixo continuava a aumentar. Então, Alex deu a ideia de ficarem a observar as ruas durante a noite, já que era a hora em que o crime acontecia.  Esperaram algum tempo, até que viram uma coisa estranha: era como se fosse uma pequena pessoa a andar, mas invisível, e inesperadamente apareceu um monte de enfeites estragados.

Ficaram pasmados com o sucedido, mas Joana deu a brilhante ideia de espalhar farinha por toda a cidade, o que fez com que conseguissem encontrar pequenas pegadas muito diferentes das das pessoas normais. Eram mais pequenas, como as de pequenos seres humanos. No local onde havia pegadas, os três jovens colocaram algumas redes, conseguindo assim capturar uma pequena criatura. Levaram-na para casa do Ricardo e fizeram-lhe algumas perguntas.

O nome dele era Tony, e era um duende. Tony contou aos três amigos que era um dos vários duendes mandados pelo Pai Natal, - sim, pelo Pai Natal!-  para espalharem este lixo pela cidade. Usavam uma espécie de capa da invisibilidade para não serem apanhados.

Os adolescentes ficaram confusos: afinal, porque é que o Pai Natal quereria estragar o Natal com toda aquela poluição?  Foram falar com o vereador, contando-lhe tudo o que tinham descoberto. Este pediu ao pequeno duende que o ajudasse a achar o Pai Natal, e ele aceitou,  já que não queria destruir o Natal de todas aquelas pessoas.

Tony levou os três amigos, o vereador e alguns agentes até ao Polo Norte onde ficava o  esconderijo daquele “Bandido do Natal”. Os agentes invadiram a casa do barbudo e confrontaram-no. Então, o Pai Natal acabou por se render e confirmar tudo aquilo de que tinha sido acusado. Posteriormente, foi sentenciado a limpar todas as ruas e, com os materiais recolhidos, fazer uma árvore gigante para colocar no centro da cidade.  

Os três amigos ganharam uma medalha de agradecimento por terem salvo toda a cidade daquela poluição e fazer com que a época natalina voltasse a ser a mesma.



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B4

Um novo membro da família

 

Na noite de Natal, ainda cedo, estávamos eu e a minha irmã na sala a ver televisão, enquanto a minha mãe cozinhava. Estávamos muito ansiosas por abrir os presentes, mas começamos a ficar aborrecidas de tanto ver as notícias. Decidimos então dar um passeio pelas redondezas.

Saímos de casa, atravessámos pela passadeira e olhámos para as ruas; estavam douradas, enfeitadas com rolhas pintadas de todas as cores, as estrelas eram feitas com garrafões de plástico que tinham dentro pequenas luzes que iluminavam a cidade toda. As ruas estavam cobertas de neve com caminhos feitos pelas pessoas que lá passavam.

Caminhámos, admiradas, até à igreja que tinha uma enorme árvore de Natal enfeitada com bolas feitas com restos de papel e até cartazes com mensagens de fé deixadas pelas pessoas que por lá passavam. Nesse dia, toda a gente vinha a pé ver a belíssima árvore de Natal.

Estava a chegar a hora do jantar, e então decidimos voltar para casa. Durante o caminho, ouvimos um barulho e notámos que havia entre sacos de lixo, uma pequena gata. Ela era preta e branca e muito medrosa, parecia assustada. Aproximámo-nos e uma de nós tirou o casaco e tentou apanhá-la, o que demorou algum tempo. Levámo-la para casa e, quando chegamos, os nossos pais ficaram muito surpreendidos e contentes. Como eles gostam muito de animais, acharam boa ideia ficarmos com ela. Jantámos e, logo depois, os nossos pais foram ao supermercado comprar comida para a gata e algumas mantas para ela se aquecer. Decidimos chamá-la Kika.

Logo depois os nossos outros familiares começaram a chegar, pois nós costumámos celebrar o Natal todos juntos. Quando chegou a altura de abrir os presentes, nós apresentamos a Kika à nossa família e todos simpatizaram com ela.

Passamos um Natal magnífico, e com um novo membro na nossa família.

26/11/2020

 Conforme anunciado, as  duas turmas de oitavo ano da escola «aceitaram o desafio da professora de português -Nelma Patela-: escrever um conto de Natal ecológico!»

Chegou o momento de aqui deixar alguns dos contos selecionados.

Por se tratar de um concurso, apenas se informa se cada conto é individual (classe A) ou em par (classe B).

Contos individuais:

A1: 

Estava uma noite fria e ventosa, havia várias árvores caídas no chão, era tanto o frio que as pessoas mal podiam ir trabalhar. Os meus pés estavam frios, e as pontas dos dedos estavam geladas. Notava-se mesmo que estava quase a chegar o Natal.

Era o ano 2058, e a poluição era tão grande que na praia só  havia plástico! Já para não falar no aquecimento global… Todos os dias eu fazia a mesma pergunta: o que será que eu vou vestir, se numa hora está frio, e na outra está um calor terrível? Sim, o aquecimento global estava a piorar cada vez mais!

Nesse Natal, aproveitei os plásticos das garrafas, tampas, etc, e fiz uma árvore de Natal: ficou fantástica! Todos acharam boa ideia. Eu realmente pensei mesmo que, em pleno século XXI, a poluição seria muito menor. Muitas das pessoas me questionavam : “por que é que te dás ao trabalho de proteger tanto o planeta, se muitos nem metade protegem? Então eu digo: o mundo é nosso, devemos cuidar dele para que um dia mais tarde os nossos filhos possam ter um bom futuro, com água potável. Imaginem chegarem ao Natal, uma época tão linda e não poderem festejar com alegria! Imaginem não terem peixe para comer porque morreram todos com pedaços de plásticos, e cada vez os animais estão mais em vias de extinção.

Infelizmente, o ser humano é o maior inimigo do planeta.  Em consequência disso, o Natal nunca mais vai ser o mesmo…



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A2:

Eu, a Lua e o Natal

Era uma vez um rapaz de 13 anos que adorava o Natal: EU.

No dia em que me apercebi que as férias de Natal estavam a chegar, fiquei extremamente feliz, por ser a época do ano que eu mais gosto. Este ano temos um novo membro na família: a nossa Lua, uma gata muito linda e cheia de energia, tem apenas quatro meses, e é muito brincalhona.

A melhor parte do Natal é estar sentado à mesa a conversar e conviver com a família e amigos, com a casa toda enfeitada e cheia de luzes a piscar por todo o lado, e também não vou negar que os presentes debaixo da árvore deixam me muito curioso.

 A minha mãe e avó já me tinham avisado que fazer uma árvore de Natal ia ser uma aventura por causa da Lua. É que gatos e árvores de Natal não combinam.

O que nos levou a pensar fazer uma árvore diferente.

Então fizemos os nossos próprios enfeites. Utilizamos cartão, esferovite, pinturas e brilhantinas de todas as cores, que lembram esta altura do ano tão bonita.

A Lua ajudou e deixou a marca da pata e dentes em grande parte dos enfeites. Foi muito divertido!

Depois de montada e enfeitada, deixamos que ela se chegasse perto para poder “fazer amizade” com a nossa árvore.

A verdade é que resultou; a Lua adora observar de longe nossa árvore de Natal, que ela também ajudou a fazer. Em relação aos presentes que estavam debaixo da árvore, não posso dizer que tiveram a mesma sorte. A Lua fez deles um parque de diversão, ainda bem que os que lá estavam eram só “faz de conta” para embelezar o pé da nossa árvore.

Os verdadeiros presentes só vão ser colocados pelo Pai Natal, depois da consoada. J


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A3


O Natal de 2020 foi diferente de todos os outros. Foi diferente por causa do covid-19: não podíamos estar todos juntos, e eu decidi ir pescar para respeitar o distanciamento social.

Estava a olhar para o mar, a ver um sítio onde não estivesse ninguém; de repente vi uma coisa a flutuar na água e decidi ir ver: era um golfinho preso numa rede de pesca, com muito lixo dentro da boca. Decidi ajudá-lo.

 Na verdade, este caso do golfinho não é novidade: constantemente vemos nas notícias milhares de peixes que morrem por causa do lixo que as pessoas atiram para o mar, por exemplo: garrafas, sacos plásticos, redes de pesca...eles morrem por causa do lixo que entra pelas gelras, depois não conseguem respirar.....É muito triste! Pobres inocentes!

Consegui aproximar-me dele e, com cuidado, libertei-o. Parecia que percebia que estava só a tentar ajudar, e colaborou, tentando manter-se quieto. Depois, ele foi contente embora.

Passado algum tempo, um homem veio ter comigo a perguntar o que tinha acontecido, e eu expliquei-lhe que tinha salvado um golfinho que estava preso numa rede de pesca. Ele ficou todo contente e acabámos por ser amigos. O homem chamava-se Carlos. Depois, viu o golfinho a vir para a costa, foi buscar peixes e atirou-os para comer. Ele comeu, feliz. Quando acabou de comer , ficou todo contente e começou a saltar e a fazer truques. Acabou por aparecer um grupo de golfinhos e foi-se juntar a ele. Depois, foram para o fundo do mar e, no final, estivemos a tarde toda a falar do golfinho. No outro dia, o Carlos convidou-me para ir pescar, e eu fui; eu e ele levámos comida para nós e também para os golfinhos, se viessem outra vez à costa, ou se viesse outra espécie de peixe.

Mas no final da pesca não vimos nada na costa, guardámos tudo, fomos embora e estivemos  a viagem toda a falar do golfinho.

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A4


O Natal Ecológico

O Natal em 2020 foi “diferente”. Hoje é dia 1 de janeiro de 2021 e, como não tenho mais nada para fazer, resolvi escrever a história do meu Natal no ano passado; o meu nome é Marcos e o resto sobre mim vocês vão saber ao longo da história.

Tudo começou no último dia de aulas antes das férias de Natal:  as minhas notas não foram das melhores e eu esperava que elas não saíssem antes dos meus pais comprarem as prendas (o que aconteceu, para minha felicidade),  e todos nós sabemos como são os últimos dias de aulas dos períodos - ninguém quer fazer nada, e os professores, como sempre, resolveram que seria boa ideia vir um senhor 'dar-nos um sermão' sobre a poluição, reciclagem e essas coisas.  Como já seria de se esperar, ninguém prestou atenção ao pobre senhor que estava só a fazer o seu trabalho; bem, ninguém é uma palavra muito forte, eu próprio não estava a prestar muita atenção, até que o senhor que estava a apresentar passou para um slide que falava sobre o quão mal as máscaras descartáveis fazem ao ambiente, e logo eu tive uma ideia. Como a minha mãe é costureira, pensei que me podia ajudar e ensinar a costurar e, depois de muitas aulas, aprendi a fazer uma máscara de pano. Durante as férias de Natal, eu e ela fizemos quantas máscaras pudemos para distribuir a todas as pessoas na véspera do dia de festa.

Chegou a véspera de Natal, o espírito natalino pairava no ar e, mesmo com esta situação complicada, havia muita gente nas ruas do Porto. Eu e a minha mãe saímos para dar as máscaras a quem passava na rua, e deixou-me tão feliz ver as pessoas a passar a usar as nossas máscaras! Também fiquei feliz por saber que estava a ajudar o ambiente.


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A5

O Natal de 2020 foi muito diferente…

            Foi o Natal de Covid-19, mas isso não significa que tenha sido triste. Aliás, foi um dos melhores da minha vida.

            Era dia 25 de dezembro …. mas vamos ter de voltar atrás para podermos esclarecer onde fui passar o meu Natal. Este ano, um vírus terrível, o Covid-19, atacou o nosso planeta, por isso os meus avós decidiram não vir a nossa casa nessa quadra, mas nós tivemos uma ideia. A ideia era a seguinte: “ ir a pé até a casa dos meus avós”, pois com tantos problemas ambientais achamos que seria uma boa ideia ir a pé, para não poluímos o ar. Andar de carro é confortável e moderno, mas é um problema muito grave para o ambiente. A utilização do carro polui o meio ambiente, o que faz com que o nosso ar fique impossível de respirar; por esse motivo, decidimos ir a pé e aproveitar para ver a paisagem e desfrutar de mais tempo em família. Os meus avós ligaram todos os dias na semana anterior para saber como estávamos. Mas no dia 25 não iríamos atender, pois estaríamos na nossa caminhada até casa deles.

            Chegou o momento de irmos, eu estava muito nervoso e ansioso porque não sabia como os meus avós iriam reagir, e também seria a minha primeira longa caminhada. Eram cerca de 10 km a pé, uma grande jornada para mim. Faltavam apenas 5 km para chegarmos a casa dos meus avós, e confesso que naquele momento pensei se eles iam gostar da supresa ou não! Chegámos à porta da casa deles e … quando os meus avós nos viram não tiveram palavras para descrever a felicidade. Depois desse dia, celebramos o Natal em casa dos meus avós, após uma caminhada até casa deles.

            Esta história quer passar a mensagem que as pessoas deveriam parar e pensar mais no meio ambiente, porque sem ele as nossas vidas irão sofrer danos.

 

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A6

No Natal de 2020, eu e a minha família decidimos fazer algo diferente: decidimos “dar um presente à terra”.

Esse presente foi ficar toda a tarde a limpar o lixo das praias e florestas perto de nossa casa. Vestimos roupa apropriada, quente e confortável, levámos sacos de lixo, luvas …. fomos passeando e apanhando o lixo das praias para depois ser reciclado. No final da tarde, fomos também apanhar o lixo na floresta ao lado de casa. É assustador e preocupante a quantidade de lixo que encontramos nas praias e florestas, desde plástico, garrafas, embalagens de batatas fritas …

Esta decisão de dar um presente à terra foi tomada por mim e apoiada pelos meus pais. A poluição ambiental está cada vez mais a aumentar, e deve ser tomada com muita atenção. Se não forem tomadas medidas para prevenir este aumento, vão acontecer graves perigos para a humanidade. A partir desse dia, prometemos que iríamos todos os natais limpar as praias e florestas mais próximas.

No dia seguinte, viajamos para casa dos meus avós para passarmos o Natal com eles. Durante a viagem, pode apreciar a paisagem com montanhas, montes, rios e estar mais atento à questão ambiental e a necessidade de ser cuidada para o bem do mundo. Finalmente, chegámos a casa deles e reparamos que não tinham enfeitado a casa. Decidimos que iríamos enfeitá-la com ‘lixo’ que eles tinham e que poderia ser reciclável, como por exemplo embalagens de leite, conhas, palhinhas entre outros. Ficou muito gira a decoração de natal.

Este Natal de 2020 foi marcante para mim, porque foi o Natal que comecei a fazer alguo de bom para o mundo e fiquei mais sensibilizado para as questões ambientais.

 


25/11/2020

O Cinanima também marcou presença na turma 12ºTD

 Das curtas projetadas na aula de português, os alunos destacaram e comentaram as seguintes:


Psotnik in the glass trap (Kamil Wojcik) - Neste filme está ilustrado o excesso de tempo que as crianças passam a utilizar aparelhos electrónicos. O antigo “raspar os joelhos”, a viver uma vida de criança, revela-se desconhecido!


Laços  - A mensagem é que não interessa a distância ou tempo: as memórias vão ficar sempre marcadas na nossa vida juntamente com laços familiares, objetos, entre outros! 


Tangente - Aborda temas como o engano (no sentido da traição), a violência doméstica, o abuso sexual e o perdão ...


Walkthrough (Sofia Salt) transmite uma mensagem sobre a força de vontade, neste caso, o desejo de conseguir andar, por parte da figura principal ,e de vencer as suas adversidades.


The flatTrata da acumulação de lixo por parte do ser humano. Neste filme o ser humano polui o planeta enquanto que os animais e outras ser vivos só querem ver o seu habitat limpo 


20/11/2020

Concurso de escrita: conto de Natal

 As duas turmas do oitavo ano da escola aceitaram o desafio da professora de português -Nelma Patela-: escrever um conto de Natal ecológico!

Desta forma, também colaboram com o projeto e-Twinning ecológico da professora Marisa Rocha.

Para envolver várias turmas, caberá a um determinado grupo de alunos  /turmas (que ainda não pode ser revelado) a escolha do(s) vencedores, com o apoio das respetivas professoras.

,Em breve, deixaremos aqui os contos individuais selecionados.

Está atento!


18/11/2020

e o Cinanima...foi à escola!

 A turma B do 8º ano quis comentar algumas da animações: 

"No dia 12 de novembro, a nossa turma assistiu a algumas curta metragens oferecidas pela organização do Cinanima.

Um dos filmes foi TOC, de Aitor Herrero (Espanha), com cerca de seis minutos e meio, que narra de uma forma muito doce uma história de amor pré histórica. O grafismo é muito bonito, e a música tenta substituir a (ausência de) fala. 

Recomendamos!

Outra  curta (pouco mais de dois minutos) foi Hopus, de Lucie Kokoliová (República Checa); não vamos contar pormenores, para não estragar o efeito de surpresa, mas podemos dizer que nos lembrou um ditado popular adequado à ação: "Não faças a festa antes do tempo!"

Mas o nosso favorito foi Mishou, de Milen Vitanov (Alemanha), uma história, cheia de ternura, de uns coelhos que adotam um cachorrinho  perdido. Realçamos, logo de início, a poluição que o homem faz até nos lugares mais longínquos.

12/11/2020

Cinanima vai à escola

Apesar da conjuntura, a organização do Cinanima continua empenhada em divulgar o que de melhor se produz mundialmente em cinema de animação.

Portanto, este decidiu enviar às escolas os links para permitir que os alunos possam, em aula, assistir a alguns filmes selecionados.

Aqui fica o link com mais informação sobre  a atividade.

https://www.cinanima.pt/o-cinanima-vai-as-escolas 

04/11/2020

8º A e B - duas turmas em competição! ...e o 10TD também já começou

 A professora de português do 8º A e B  desafiou os alunos a escreverem, individualmente ou em pares (usando, para tal, as tecnologias), um Conto de Natal Ecológico.

Natal...por razões óbvias.

Ecológico...não apenas pela enorme relevância da questão, mas também para colaborarem, deste modo, num projeto eTwinning liderado pela professora Marisa Rocha.

Este tema - ecologia- também deu o mote a um concurso a nível de turma - 10ªTD - e os melhores textos serão aqui igualmente publicados.

Para além dos textos vencedores, iremos aqui publicar os textos mais bem conseguidos.

Está atento! 

30/10/2020

Amanhã...

 


Ao longo desta semana, os alunos que integram o Centro de Apoio à Aprendizagem trabalharam nas diferentes áreas curriculares a temática do Halloween

Vejam como ficou a nossa Biblioteca:



Que tal? Assustadora?


29/10/2020

Stop...já lemos!

Tal como prometido, aqui fica a ligação para a crónica que foi lida e saboreada nalgumas turmas... Não percas...é extremamente atuaç: álcxcol gel e máscaras...
O covidioma
Neste momento, cada um de nós é um escanção de álcool-gel Um dos aspectos mais irritantes do novo normal é a quantidade de vezes que se ouve a expressão “novo normal”. A Covid-19 afectou profundamente a nossa economia, mas – pormenor muitas vezes negligenciado – também a nossa linguagem. Às vezes, dirijo-me a um estabelecimento comercial, estaciono o carro e, no momento em que vou entrar na loja, constato que me esqueci da máscara no veículo. Regresso então ao carro a insultar entredentes a máscara, juntamente com várias outras pessoas que, pelo mesmo motivo, estão a regressar aos seus automóveis. Até aqui, segundo me parece, reservávamos o insulto a objectos inanimados para peças de mobiliário em cuja esquina acertávamos com o pé descalço, ou martelos com os quais esmagávamos inadvertidamente falangetas. Creio que é relativamente inédito insultarmos um objecto que, como acontece com a máscara, não nos infligiu dor e se limita a jazer no porta-luvas, a estúpida, bem caladinha, para que a gente se esqueça dela à ida para o supermercado e tenha de voltar atrás. Outra conversa que nunca imaginámos ter é a análise e avaliação de álcoois-géis. Antes de mais, deixem-me tranquilizar toda a gente: fui verificar ao sempre útil Ciberdúvidas e a palavra álcoois-géis está certa. É um daqueles felizes acasos em que a correcção gramatical e a aparência de tolice coincidem. O certo é que, neste momento, cada um de nós é um escanção de álcool-gel. Sabemos que lojas disponibilizam os melhores álcoois-géis, preferimos os mais alcoólicos aos enjoativamente frutados, os mais líquidos aos espessos e gordurosos, que deixam nas mãos uma gosma que só sai em casa, quando se toma banho ou lava as mãos. Bem sei que todo este tempo dedicado a apreciar álcoois-géis não era antigamente aplicado a discutir literatura e filosofia, mas lastimo as horas que isto rouba até ao debate sobre futebol. Como é que nos tornámos numa espécie que injuria máscaras e elogia álcoois-géis? Espero que a vacina, além de rechaçar o vírus, contemple a eliminação das marcas que ele deixou na linguagem. Creio que não é pedir demais: desejo um futuro melhor, em que os meus netos não sejam obrigados a articular a palavra álcoois-géis. in VISÃO, 10 SETEMBRO 20 Ricardo Araújo Pereira (Opinião – Boca do Inferno)

28/10/2020

Stop!...Já foi...

Pois foi... No dia 26 de outubro, a escola 'parou' alguns momentos para que os alunos ouvissem o professor ler um texto previamente escolhido pela equipa da biblioteca. Um dos textos foi o que aqui transcrevemos, pois muitos alunos manifestaram o desejo de o ler a familiares... É um conto do escrito José Saramago.
Conheces o conto? Conheces o autor? Em breve contar-te-emos mais sobre ele. Entretanto, amanhã deixaremos aqui o outro texto lido... Chama-se Neve preta
Uma professora mandou um dia aos seus alunos que fizessem uma composição plástica sobre o Natal. Não falou assim, claro. Disse uma frase como esta: “Façam um desenho sobre o Natal. Usem o lápis de cores, ou aguarelas, ou papel de lustro, o que quiserem. E tragam o trabalho. Apareceu tudo quanto é costume aparecer nestes casos: o presépio, os Reis Magos, os pastores, S. José, a Virgem e o Menino Jesus. Mal feitos, bem feitos, toscos ou apuradinhos, os desenhos caíram na segunda-feira em cima da secretária da professora. Ali mesmo ela os viu e apreciou. Ia marcando “bom”, “mau”, “suficiente”, enfim, os transes por que todos nós passamos. De repente… Ah, mas é preciso muito cuidado com as crianças! A professora segura um desenho nas mãos, e esse desenho é não é melhor nem pior que os outros. Mas ela tem os olhos fixos, está perturbada; o desenho mostra o inevitável presépio, a vaca e o burrinho, e toda a restante figuração. Sobre esta cena sem mistério cai a neve, e esta neve é preta. Porquê? “Porquê”, pergunta a professora, em voz alta, à criança: O rapazinho não responde. Talvez mais nervosa do que quer mostrar, a professora insiste. Há na sala os cruéis risos e murmúrios de rigor nestas situações. A criança está de pé, muito séria, um pouco trémula. E, por fim, responde: “Fiz a neve preta porque foi nesse Natal que a minha mãe morreu”. Daqui por um mês chegaremos à Lua. Mas quando e como chegaremos nós ao espírito de uma criança que pinta a neve preta porque a mãe lhe morreu?” in O RIBATEJO, 19 Dezembro 91 José Saramago (Deste Mundo e do Outro)