Vencedor de mais de 40 prémios internacionais
"A Vida é Bela" é uma deliciosa fábula, e um hino à vida dos duros tempos da Europa da Segunda Guerra Mundial, onde o nosso protagonista Guido, um homem inocente, terá que utilizar a sua imaginação e força de vontade para salvar as vidas daqueles que ama.
Romântico, hilariante, surpreendente e comovedor, este filme é um dos mais belos momentos de cinema!
Um filme realizado e portagonizado por Roberto Benigni.
22/07/2010
Um filme em família...
20/07/2010
Ler na Praia
Anne era uma rapariguinha de uma família judaica de Francfort que se refugiou na Holanda para escapar às perseguições nazis. Invadido este país, a família esconde-se com outras pessoas num "anexo" de uma casa, onde, protegida por gente corajosa e dedicada, consegue viver largo tempo sempre no terror de ser descoberta. Acabou por sê-lo. E o diário de Anne foi encontrado por acaso num monte de papéis velhos. Anne veio a morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen. Mas o diário que essa rapariguita escreveu é, na sua perspicácia e na sua desenvoltura adolescente, um documento, um autêntico documento humano - e, só pelo facto de existir, um protesto contra as injustiças do mundo em que vivemos.
18/07/2010
Leitura para início de férias...
"As Gémeas no Colégio de Santa Clara"
11/07/2010
Final do Ano Lectivo
Quero desejar a todos boas férias na companhia dos nossos amigos livros, dos nossos sonhos. Que as férias sirvam para descansar, para quebrar algumas rotinas, para alimentar projectos, para reflectir sobre o caminho a seguir, para dar mais alguns passos no universo do Conhecimento pessoal e do mundo.
Visita de Estudo da Equipa e Amigos da Biblioteca
Ao longo do ano, a biblioteca escolar pôde contar com a ajuda preciosa de alunos, que ocuparam os seus tempos livres neste espaço vivo e central da escola, desempenhando diversas funções: apoio ao estudo de alunos mais novos, apoio na zona da recepção, preparação de actividades diversas, elaboração de trabalhos, participação no blogue da biblioteca, apoio informático.
O trabalho destes “Amigos da Biblioteca” foi tão válido e importante, que a equipa da biblioteca decidiu premiá-los com uma visita à Biblioteca Municipal Almeida Garrett e aos jardins do Palácio de Cristal.
A participação da professora Dalila Reis, coordenadora do Prosepe na escola, nesta visita foi um privilégio para todos, pois as árvores, as flores, os animais ganharam uma nova dimensão, pelos conhecimentos que nos transmitiu à medida que fomos passeando pelos jardins.
Também houve música, anedotas, curiosidades neste dia em que o nevoeiro e o sol dançaram de modo intercalado.
Depois do almoço, a visita esperada à Biblioteca: os alunos ficaram espantados com as dimensões do espaço, com a quantidade de livros, DVD, revistas, jornais, computadores. Aí nos deixámos ficar, sentindo-nos pequenos no meio de tanto conhecimento guardado naqueles documentos. Uma aluna foi em busca de um livro e encontrou. Uns leram jornais e revistas. Outros absorviam algumas particularidades e deram sugestões para implementar na nossa biblioteca escolar.
Foi, sem dúvida, um dia em cheio: natureza, convívio e conhecimento!
07/07/2010
Matilde Rosa Araújo

Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa em 1921. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letra da Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico Profissional em Lisboa e noutras cidades do País, assim como professora do primeiro Curso de Literatura para a Infância, que teve lugar na Escola do Magistério Primário de Lisboa.
Tem exercido a sua actividade profissional, como professora, na cidade do Porto.
Autora de livros de contos e poesia para o mundo adulto e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças, a sua temática centra-se em torno de três grandes eixos de orientação: a infância dourada, a infância agredida e a infância como projecto.
Tem-se dedicado, ao longo da sua vida, aos problemas da criança e à defesa dos seus direitos.
É autora de alguns volumes sobre a importância da infância na criação literária para adultos, sobre a importância da Literatura Infanto-Juvenil na formação da criança e sobre a educação do sentimento poético como mais-valia pedagógica.
Recebeu os seguintes prémios no domínio de Literatura para a Infância:
Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian ex-aequo com Ricardo Alberty, em 1980; Prémio atribuído pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (novela O Palhaço Verde), pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, Brasil, em 1991;
Prémio para o melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poemas Fadas Verdes, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996.
"O MENINO DOS PÉS FRIOS
Era uma vez uma casa. Muito grande. Com um tecto altíssimo, nem sempre azul. Uma casa enorme onde habitava uma grande família: uma família tão grande que, por vezes, não julgavam os seus membros que se conheciam. E se deviam amar.
Houve um menino que entrou nesta casa estava ela toda branca. No chão tapetes de neve, cristais de água de uma brancura que estremecia. E as próprias árvores escorriam essa brancura. E frio. Iluminava-a uma estrela tão brilhante que, sobre o tecto, parecia que poisava sobre as nossas mãos.
Ora um dia, em que fazia anos em que esse menino entrara nessa casa, outro menino por ela andava com frio. Pelo chão, pelos milhões de cristais, caminhavam os seus pezitos enregelados. Tanto frio que nem podia
olhar a estrela brilhante. Nem os milhões de cristais que pisava.
Uma mulher chorava a um canto dessa casa. E era triste essa mulher. Estava triste e cansada..."