Hoje, deixamos aqui os contos escritos em trabalho de pares (respeitando as normas de distanciamento, claro!). Optámos por os agrupar na categoria B
B1
O melhor presente de Natal
Hoje, a Mary vem passar o
Natal comigo. Que bom! Já estou muito ansiosa, mal posso esperar pela chegada
dela.
Desejo que a viagem corra bem, pois para
ela chegar ainda faltam 2h e, em Paris, está a nevar bastante.
Entretanto, o avião aterrou e abracei-me a
ela. Fiquei muito contente!
Depois, eu e o meu marido, junto com a Mary
e o Bruno, fomos a uma loja do centro comercial comprar os enfeites para a
decoração da nossa casa, mas este ano vamos fazer algo diferente.
- O que estás a pensar
fazer? – perguntou a Mary.
- Como o nosso planeta está
cada vez mais poluído, vamos contribuir e ajudar um pouco, comprando enfeites
recicláveis; com certeza a nossa árvore vai ficar extraordinária, o que achas? –expliquei
eu.
- Que óptima ideia… Adorei! Vamos lá! –exclamou
Mary.
Quando saímos do centro
comercial com os nossos enfeites, fomos à procura de um pinheiro natural, nada
de plásticos. Mas só um que não tenha sido cortado sem necessidade! E vamos
cuidar dele para os próximos anos.
. – Que ideia genial… também
pensei em fazer alguma decoração em nossa casa, tipo uma coroa de Natal com
materiais que podemos reutilizar, como por exemplo: cápsulas de café e pinhas.
- Sim, concordo contigo.
Chegamos a casa e todos
ajudaram a decorar.
- Ficou lindíssima! – exclamou a Mary.
Assim foram passando as
semanas, quando me lembrei que podia fazer mais pelo planeta, ajudando os
varredores de rua a varrer e a separar o lixo nos devidos contentores.
-Hoje é Natal, finalmente! -exclamou o
Bruno.
A
Mary e o Bruno foram para a cozinha fazer os doces, enquanto eu fazia a comida.
Já
estava tudo pronto, o cheiro das comidas chegava aos quartos e os doces estavam
com um aspeto delicioso.
Já estava na hora do jantar!
- A comida está muito boa!- exclamou o
Bruno.
Quase
a terminar o jantar, comecei a sentir enjoos e a sentir umas dores horríveis na
barriga, contei isso á Mary, que ficou toda preocupada e desconfiou que eu
estava grávida. Respondi:
-Não! Estás a ficar maluca
isso é impossível!
-Devias comprar um teste de
gravidez -insistiu ela.
Fiquei com as minhas
dúvidas, não era possível…. No entanto, estava quase a dar as 12 badaladas
quando decidi ir à farmácia comprar o teste. A Mary foi comigo, enquanto os
rapazes ficaram em casa.
Entretanto, regressámos, corri para a casa
de banho sem eles perceberem e, quando olhei,
deu POSITIVO!!! Não podia acreditar! Estava muito contente, até me vieram
lágrimas aos olhos. Saí da casa de banho, fui à sala e dei a notícia:
-Mary,
Bruno e Daniel tenho uma óptima notícia!
-Conta,
amiga, estou nervosa - disse ela.
-Bem…
eu estou grávida! –exclame aos pulos.
- A serio? Vamos ser papas? –perguntou o meu
companheiro eufórico.
-Parabéns! -disse o Bruno.
Fomos
fazer a troca de presentes, que durou cerca de 30 min. Depois, eu disse ao meu
marido:
-Foi o melhor presente que eu já recebi em
toda a minha vida!!!!!
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B2
O Pai Natal Agricultor
Era uma vez um Pai Natal agricultor. Durante o ano, plantava
pinheiros, batatas, couves…
Quando chegava o Natal, costumava dar pinheiros às pessoas da
sua aldeia e, assim, evitava que gastassem dinheiro em plástico e poluíssem o
meio ambiente. Para além disso, ainda convidava as pessoas da sua aldeia para
irem comer a sua casa.
As crianças de lá gostavam muito dele,
porque lhes dava muitos presentes divertidos no Natal. Este homem era o Pai
Natal para aquela aldeia.
Só que, um dia, ao plantar um
pinheiro que estava mal seguro, caiu em cima dele uma árvore as pessoas da
aldeia ouviram um barulho enorme e foram a correr ver o que se passava : era o
Pai Natal com um pinheiro em cima dele. Depois, os seus vizinhos da aldeia
ajudaram-no e levaram-no para a sua casa. Cuidaram muito bem dele.
Passados uns dias, o Pai Natal começou a melhorar e os meninos
da aldeia começaram ajuda-lo.
No Natal de 2051 os meninos ajudaram-no a distribuir os
pinheiros e os presentes.
As suas mães ajudaram-no a fazer o jantar no dia 25/12/2051.
Ele conseguiu melhorar; as pessoas da aldeia tinham feito uma
jura que se o Pai Natal melhorasse, iam plantar 1000 árvores numa Serra. E
como o Pai Natal tinha melhorado, eles cumpriram a sua jura.
Em agosto, foram para a Serra do Gerês e plantaram 1000 árvores. Foi um sábado de manhã, e as pessoas que passavam
por lá ficavam contentes e começaram ajudar. Daí em diante, as pessoas
começaram ajuntar-se regularmente para plantar árvores.
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UM CRIME DE NATAL
Era dia 18 de Dezembro de 1964. As ruas do Porto estavam
desertas, devido à grande quantidade de lixo. Havia pinheiros partidos, enfeites
estragados e papel de embrulho por todo o lado.
A câmara municipal estava preocupada, porque não havia
descoberto quem era o “Bandido do Natal”. O vereador lembrou-se de três
adolescentes que já haviam resolvido outros crimes na cidade: Ricardo, Alex e
Joana, que aceitaram ajudar a cidade e resolvê-lo.
No dia seguinte, os três amigos puseram mãos à obra.
Ricardo teve a ideia de colocar um monte de câmeras por todas as ruas.
Surpreendentemente, não apareceu ninguém, mas o lixo continuava a aumentar. Então,
Alex deu a ideia de ficarem a observar as ruas durante a noite, já que era a
hora em que o crime acontecia. Esperaram
algum tempo, até que viram uma coisa estranha: era como se fosse uma pequena
pessoa a andar, mas invisível, e inesperadamente apareceu um monte de enfeites
estragados.
Ficaram pasmados com o sucedido, mas Joana deu a
brilhante ideia de espalhar farinha por toda a cidade, o que fez com que conseguissem
encontrar pequenas pegadas muito diferentes das das pessoas normais. Eram mais
pequenas, como as de pequenos seres humanos. No local onde havia pegadas, os três
jovens colocaram algumas redes, conseguindo assim capturar uma pequena
criatura. Levaram-na para casa do Ricardo e fizeram-lhe algumas perguntas.
O nome dele era Tony, e era um duende. Tony contou aos
três amigos que era um dos vários duendes mandados pelo Pai Natal, - sim, pelo
Pai Natal!- para espalharem este lixo
pela cidade. Usavam uma espécie de capa da invisibilidade para não serem
apanhados.
Os adolescentes ficaram confusos: afinal, porque é que o
Pai Natal quereria estragar o Natal com toda aquela poluição? Foram falar com o vereador, contando-lhe tudo
o que tinham descoberto. Este pediu ao pequeno duende que o ajudasse a achar o
Pai Natal, e ele aceitou, já que não
queria destruir o Natal de todas aquelas pessoas.
Tony levou os três amigos, o vereador e alguns agentes
até ao Polo Norte onde ficava o esconderijo daquele “Bandido do Natal”. Os
agentes invadiram a casa do barbudo e confrontaram-no. Então, o Pai Natal
acabou por se render e confirmar tudo aquilo de que tinha sido acusado. Posteriormente,
foi sentenciado a limpar todas as ruas e, com os materiais recolhidos, fazer
uma árvore gigante para colocar no centro da cidade.
Os três amigos ganharam uma medalha de agradecimento por
terem salvo toda a cidade daquela poluição e fazer com que a época natalina
voltasse a ser a mesma.
Um novo membro da
família
Na noite de Natal, ainda cedo, estávamos eu e a minha irmã na
sala a ver televisão, enquanto a minha mãe cozinhava. Estávamos muito ansiosas
por abrir os presentes, mas começamos a ficar aborrecidas de tanto ver as
notícias. Decidimos então dar um passeio pelas redondezas.
Saímos de casa, atravessámos pela passadeira e olhámos para
as ruas; estavam douradas, enfeitadas com rolhas pintadas de todas as cores, as
estrelas eram feitas com garrafões de plástico que tinham dentro pequenas luzes
que iluminavam a cidade toda. As ruas estavam cobertas de neve com caminhos
feitos pelas pessoas que lá passavam.
Caminhámos, admiradas, até à igreja que tinha uma enorme
árvore de Natal enfeitada com bolas feitas com restos de papel e até cartazes
com mensagens de fé deixadas pelas pessoas que por lá passavam. Nesse dia, toda
a gente vinha a pé ver a belíssima árvore de Natal.
Estava a chegar a hora do jantar, e então decidimos voltar
para casa. Durante o caminho, ouvimos um barulho e notámos que havia entre
sacos de lixo, uma pequena gata. Ela era preta e branca e muito medrosa,
parecia assustada. Aproximámo-nos e uma de nós tirou o casaco e tentou apanhá-la,
o que demorou algum tempo. Levámo-la para casa e, quando chegamos, os nossos
pais ficaram muito surpreendidos e contentes. Como eles gostam muito de animais, acharam boa ideia ficarmos com ela. Jantámos e, logo depois, os nossos pais
foram ao supermercado comprar comida para a gata e algumas mantas para ela se
aquecer. Decidimos chamá-la Kika.
Logo depois os nossos outros familiares começaram a chegar,
pois nós costumámos celebrar o Natal todos juntos. Quando chegou a altura de
abrir os presentes, nós apresentamos a Kika à nossa família e todos
simpatizaram com ela.
Passamos um Natal magnífico, e com um novo membro na nossa
família.
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