22 de Maio/Dia do Autor Português
Neste dia todos os autores portugueses
nas diferentes áreas artísticas estão de parabéns. Foi com o propósito de
homenagear o autor português e destacar a sua importância no desenvolvimento da
cultura e do bem-estar da comunidade que se criou esta data em 1982. Este dia
assinala igualmente o aniversário da Sociedade Portuguesa de Autores.
O Dia do Autor Português, instituído há
35 anos, reconhece a importância do autor das mais variadas áreas artísticas.
Homenageia quem ajuda a sonhar, quem transmite emoções, quem enriquece a nossa
cultura e aumenta os nossos conhecimentos.
Deixo a sugestão de um livro de um autor português, José Gomes Ferreira. Talvez se
surpreendam agradavelmente e descubram que nada ficam a dever aos autores de
renome internacional.
José Gomes
Ferreira (1900-1985) poeta e ficcionista, nasceu
no Porto, mas viveu quase toda a sua vida em Lisboa. Lutador antifascista,
começa em 1931 a sua longa carreira de «poeta militante», militante da poesia
total, «misto de cavaleiro andante, profeta, jogral, vate, bardo, jornalista,
comentador à guitarra de grandes e horríveis crimes», como ele próprio se
qualificou. A sua importante obra poética foi reconhecida com o Grande Prémio
de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores.
João Sem Medo habita na aldeia Chora-Que Logo-Bebes, cujos habitantes vivem presos à tradição de que tanto se orgulham: chorar de manhã à noite. Um dia, o nosso herói decide saltar o Muro que protege a aldeia da Floresta Branca, local onde «os homens, perdidos dos enigmas da infância, haviam estalado uma espécie de Parque de Reserva de Entes Fantásticos». Tem assim início uma viagem surpreendente, na qual João Sem Medo se irá cruzar com bichas de sete cabeças, gigantes de cinco braços, fadas, bruxas, animais que falam, e ainda com o mítico Príncipe das Orelhas de Burro. História fantástica que recorre ao imaginário mágico, por vezes de inspiração surrealista, este romance de José Gomes Ferreira é um prodígio de efabulação e engenho narrativo. Uma obra intemporal que continua a arrebatar tanto adolescentes como adultos.
E deixo-vos com a letra e música de um Autor Português- António Variações
Vou
viver
Até quando eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver
Até quando eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver
Amanhã,
espero sempre um amanhã
E acredito que será
Mais um prazer
E acredito que será
Mais um prazer
E a vida
é sempre uma curiosidade
Que me desperta com a idade
Interessa-me o que está para vir
A vida em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Que me desperta com a idade
Interessa-me o que está para vir
A vida em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Encontrar,
renovar, vou fugir ou repetir
Vou
viver
Até quando, eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
E acredito que será mais um prazer
Até quando, eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
E acredito que será mais um prazer
A vida é
sempre uma curiosidade
Que me desperta com idade
Interessa-me o que está para vir
A vida, em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Que me desperta com idade
Interessa-me o que está para vir
A vida, em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Encontrar,
renovar vou fugir ou repetir
Vou viver
Até quando eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
E acredito que será mais um prazer
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