28 anos
a Navegar
O Barquinho “encalhou”!
Decorreu na Escola Domingos Capela, na semana de 11 a
15 de junho, uma exposição retrospectiva
do Jornal Escolar “Barquinho de Papel”, que “navegou” durante 28 anos, sendo
esta iniciativa da responsabilidade da professora Sónia Couto, professora
bibliotecária desta Biblioteca Escolar.
A
exposição do percurso deste “barco” de notícias mostrou de forma inovadora e
cuidada a transformação pelo qual passou desde os primeiros exemplares até ao
último número, mostrando diferentes formatos, layout, rubricas e estruturas.
O
Barquinho de Papel, na categoria de jornal Escolar foi premiado várias vezes a
nível nacional. Para reviver e partilhar a sua história realizou-se ainda uma
sessão de esclarecimento sobre o seu percurso onde participaram alguns
convidados.
A
sessão teve início com um Porto de Honra seguindo-se a projeção de um pequeno
filme que abriu com a introdução feita pelo jornalista do JN, Sérgio Almeida,
que abordou a importância dos media e dos jornais escolares, dando o seu valioso testemunho como ex diretor do Jornal escolar
da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, quando estudante.
Como
convidados para falar sobre este tema, estiveram o Professor e jornalista
António Santos, Diretor da Cooperativa Nascente, três ex alunos que
participaram diretamente no projeto do jornal escolar, nomeadamente Ana Rocha, Hélder Mendes e Ricardo Coelho, que deram o seu valioso testemunho sobre parte
do processo de reestruturação deste jornal a nível formal, de layout, e também
sobre todo um processo de renovação de rubricas, de artigos e até de
divulgação.
Após
intervenção do Professor António Santos que tratou de forma enriquecedora o
tema do jornalismo no contexto escolar e não só, foi dada a palavra a Ana
Rocha, formada em contabilidade, que falou sobre a sua passagem nesta escola e
sobre a marcante experiência vivenciada há 15 anos atrás com esta atividade
dinamizada nas aulas de Educação Visual e Área de Projeto, sob orientação da
Professora Cristina Jorge.
Hélder
Mendes, atualmente Arquiteto, recordou de forma entusiasmada os artigos em que participou. Salientou ainda a importância do jornal na
comunidade escolar como veículo de intervenção de todos, “alunos, professores e
pais sobre a comunidade que é a Escola”.
Ricardo
Coelho referiu que “O Barquinho de Papel” foi um projeto que marcou a vida
escolar dele, na Escola Domingos Capela , onde sempre se sentiu feliz e que as
notícias sobre ele ou os colegas, publicadas no Barquinho, os enchiam de
orgulho!
Na assistência, para além de vários alunos desta escola,
contou-se com a presença, do Presidente da Junta de Freguesia de Silvalde e de
Paramos, nomeadamente, José Teixeira e Manuel Dias e a ex Presidente do
Conselho Executivo/Diretora desta
Escola, a Professora Maria Adelina Pereira, que também intervieram
oportunamente abordando a relevância deste meio de comunicação na escola.
Durante a cerimónia intervieram falando da sua experiência e
participação, três professores responsáveis por três fases da história deste
tão marcante “veículo” de notícias, nomeadamente o Professor António Barbosa
que falou da passagem dos rudimentares meios de construção do jornal para a era
informática e a importância deste recurso na sua conceção; a Professora
Cristina Jorge, que a ele se seguiu e responsável pela reestruturação formal e
gráfica do jornal (com a participação de alunos e encarregados de educação) que
o levou a ser, pela primeira vez e durante dois anos consecutivos, premiado no
Concurso de Jornais Escolares “Público na Escola”, levado a cabo pelo jornal
Público e, para finalizar, a Professora Manuela Correia que falou da
continuidade que deu a este projeto durante treze anos.
Colaboraram
ainda neste evento o professor Frederico Pinho, a professora Mª do Carmo
Reuter, o professor Dinis Pinto, as assistentes operacionais da Biblioteca
Escolar, as turmas do 5º B e 7ºA e o
convidado Diego estudante de música, na escola de Música de Espinho e músico na
Banda União Musical Paramense, que animou o Porto de Honra ao som do seu
Saxofone! O Porto de Honra foi servido pelos alunos do Curso de Restauração da
Escola.
A
sessão terminou deixando no ar a saudade e nostalgia contagiante de momentos
intensos vividos “a bordo” pelos participantes mais ativos (professores e
alunos) com pequenos “toques” de vontade de seguir em frente e de “despertar”
um jornal que se apagou inevitavelmente com o passar do tempo, e,
provavelmente, também com a chegada dos jornais on line.
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